Vídeo de Felca sobre sexualização infantil impulsiona CPI e acelera projeto no Congresso

Vídeo de Felca sobre sexualização infantil impulsiona CPI e acelera projeto no Congresso

Brasil – A publicação do vídeo “Adultização” pelo youtuber Felipe Bressanim, o Felca, desencadeou uma mobilização nacional envolvendo parlamentares, governo e entidades da sociedade civil. A gravação, que ultrapassa 28 milhões de visualizações desde a última quinta-feira (7), denuncia casos de suposta exploração sexual de menores na internet e cita diretamente o influenciador paraibano Hytalo Santos.

Em resposta à repercussão, senadores apresentaram requerimento para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar influenciadores e plataformas que permitam a veiculação de conteúdos sexualizados envolvendo crianças e adolescentes. A proposta, assinada por Damares Alves (Republicanos-DF) e Jaime Bagattoli (PL-RO), também prevê apurar a ligação desses conteúdos com crimes de exploração sexual infantil e cobrar ações mais efetivas de proteção digital.

O caso ainda acelerou a tramitação do PL 2628/2022, que estabelece novas regras de segurança para menores na internet e impõe responsabilidades a empresas de tecnologia. Antes tratado com cautela, o projeto ganhou prioridade pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e pode ser votado diretamente em plenário nesta terça-feira (12) caso haja acordo entre líderes partidários.

A mobilização ultrapassa o Congresso, envolvendo o Palácio do Planalto, organizações não governamentais e empresas de tecnologia que defendem o avanço da proposta. Para aliados do governo, o momento é propício para romper barreiras políticas e aprovar medidas de regulação digital voltadas à proteção infantil.

Enquanto isso, Felca afirma ter reforçado sua segurança pessoal após receber ameaças, circulando em carro blindado e acompanhado de escolta. O criador de conteúdo também anunciou que processará mais de 200 perfis que o acusaram de pedofilia, exigindo indenização a ser revertida para instituições de defesa da infância.

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