São Paulo (SP) – O Palmeiras denunciou, na manhã deste domingo (10), um ataque com bombas e rojões contra a Academia de Futebol, centro de treinamento do clube, localizado na Barra Funda, em São Paulo. O episódio ocorreu durante a madrugada e, segundo o clube, colocou em risco a integridade física de atletas e funcionários que estavam concentrados para o jogo contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro.
De acordo com nota oficial, ninguém ficou ferido. As câmeras de segurança registraram toda a ação, e as imagens serão entregues à Polícia Civil, que investigará o caso. O clube também registrará um Boletim de Ocorrência.
O Palmeiras classificou o ato como “covarde” e de “características terroristas”, comparando-o a um episódio ocorrido em outubro de 2024, quando um torcedor do Cruzeiro foi morto na Rodovia Fernão Dias. A diretoria prometeu não se intimidar e afirmou que buscará punição rigorosa para os responsáveis.
O ataque ocorre em meio a uma série de protestos contra o técnico Abel Ferreira, a presidente Leila Pereira, o diretor Anderson Barros e jogadores, intensificados após a eliminação para o Corinthians nas oitavas de final da Copa do Brasil. Torcidas organizadas e outros grupos de torcedores têm realizado manifestações na porta da Academia e do Allianz Parque, incluindo faixas com críticas e ameaças.
O clube também criticou parte da cobertura da imprensa, acusando veículos de darem visibilidade a ameaças de indivíduos violentos “sem qualquer senso crítico”, o que, segundo a nota, contribui para a escalada de hostilidade no futebol.
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