Mundo — O governo de Nicolás Maduro enfrenta seu momento mais crítico desde que assumiu o poder, com os Estados Unidos intensificando pressões militares, econômicas e políticas para forçar sua saída.
No sábado (16), rumores de que Maduro estaria escondido em um bunker sob ameaça de ataques de drones norte-americanos ganharam força, enquanto a oposição venezuelana toma as ruas exigindo sua deposição.

US$ 50 Milhões pela cabeça de Maduro
Na semana passada, os EUA oficializaram uma recompensa de US$ 50 milhões pela captura de Maduro, “vivo ou morto”, comparando o caso a uma perseguição do Velho Oeste.
O secretário de Estado Marco Rubio classificou o governo venezuelano como “organização criminosa”, e o Departamento de Justiça anunciou a apreensão de US$ 700 milhões em bens vinculados ao líder chavista, acusados de serem fruto de corrupção.

Enquanto isso, a Procuradoria dos EUA acelera processos contra aliados de Maduro, e o SouthCom (Comando Sul) mobiliza uma força-tarefa com 4.000 fuzileiros navais, submarinos nucleares e aeronaves de reconhecimento para o Caribe.
Oficialmente, a missão visa combater cartéis de drogas, mas fontes da CNN admitem que o alvo real é aumentar o cerco à Venezuela.
Voo secreto do avião russo
A tensão atingiu novo patamar com a chegada secreta de um cargueiro russo Ilyushin IL-76, sob sanções dos EUA, que partiu de Brasília após três dias na Base Aérea e fez escalas na Bolívia antes de pousar em Caracas.
O avião, que voou com o transponder desligado, levantou suspeitas sobre um possível resgate de aliados de Maduro ou transporte de armas.

A Rússia, outrora defensora ferrenha de Maduro, não reagiu às últimas movimentações dos EUA, sinalizando um possível acordo tácito entre Trump e Putin para isolar o líder venezuelano.
Nova oposição vai as ruas
Enquanto isso, a Venezuela assiste ao surgimento de uma “nova oposição”, que conquistou prefeituras em 50 cidades nas últimas eleições, com partidos como Fuerza Vecinal e Vamos Vamos Cojedes.
Maduro pediu diálogo para “virar a página” de golpes e sanções, mas as manifestações exigindo sua saída crescem em número e intensidade.
Nas redes sociais, vídeos mostram protestos em Caracas e outras cidades, com gritos de “Maduro, cai já!” e relatos de que militares estariam divididos sobre sua lealdade ao regime.
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