Brasil – O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) celebrou publicamente a decisão do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, de cancelar os vistos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, seus familiares e aliados na Corte.
Em uma série de posts no X (antigo Twitter), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que a medida é apenas o “começo” e que “não haverá recuo” por parte das autoridades norte-americanas.
Eduardo Bolsonaro agradece Trump
Em suas publicações, Eduardo fez referência direta às restrições impostas a seu pai – que está com tornozeleira eletrônica e proibido de contato com investigados, incluindo o próprio filho, atualmente nos EUA.
“Eu não posso ver meu pai, e agora tem autoridade brasileira que não poderá ver seus familiares nos EUA também – ou quem sabe até perderão seus vistos. Eis o custo Moraes para quem sustenta o regime”, escreveu.
Ele ainda reforçou o tom de confronto. “Este é só o começo. Tem muito mais por vir.”
A justificativa de Trump: “Caça às bruxas”
O anúncio da revogação dos vistos foi feito pelo secretário de Estado Marco Rubio, que acusou Moraes de promover “perseguição política” e censura contra Jair Bolsonaro, com efeitos além do Brasil.
“A caça às bruxas do ministro Alexandre de Moraes viola direitos básicos dos brasileiros e se estende aos EUA. Ordenei a revogação dos vistos dele, de seus aliados e familiares, com efeito imediato”, declarou Rubio.
A medida é a mais recente escalada em uma crise que começou com decisões do STF contra Bolsonaro (como a tornozeleira eletrônica), bloqueio do X (Twitter) no Brasil em 2024 por descumprimento de ordens judiciais e processos contra Moraes nos EUA movidos por plataformas como Rumble e Truth Social (de Trump), que o acusam de censura extraterritorial.
O que esperar?
A declaração de Eduardo Bolsonaro sugere que novas ações do governo Trump podem estar a caminho, possivelmente incluindo:
- Expansão das sanções a outros membros do Judiciário brasileiro.
- Pressão econômica, como restrições a acordos comerciais.
- Apoio político a aliados de Bolsonaro no cenário internacional.
Enquanto isso, o STF e o governo brasileiro ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a medida.
Leave a Reply