Tóquio (Japão) – A Seleção Brasileira viveu uma noite para esquecer na manhã desta terça-feira (14), noite em Tóquio. Após uma atuação convincente na goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul, o técnico Carlo Ancelotti promoveu mudanças no time para o amistoso contra o Japão e viu a equipe levar uma virada dramática para 3 a 2.
A derrota marcou a primeira vez na história que a equipe asiática vence o Brasil. O script do jogo, realizado no Ajinomoto Stadium, foi de dois tempos completamente opostos.
O Brasil dominou o primeiro tempo e chegou ao intervalo com uma vantagem confortável, mas um apagão coletivo na etapa final, agravado por falhas individuais, permitiu a reação heroica dos “Samurais Azuis”.
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O lateral-direito Paulo Henrique, do Vasco, quebrou um tabu de 13 anos sem um jogador do clube marcar pela Seleção ao abrir o placar, aos 26 minutos, após passe magistral em profundidade de Bruno Guimarães.
Aos 32 minutos, Gabriel Martinelli ampliou, finalizando de primeira após belo passe de Lucas Paquetá, que foi o maestro do meio-campo no primeiro tempo.
A Virada

O que parecia ser um caminho tranquilo para a vitória desmoronou nos pés do zagueiro Fabrício Bruno. Aos 6 minutos do segundo tempo, o defensor do Cruzeiro se atrapalhou ao sair jogando, perdeu a bola para Minamino, que chutou no ângulo para descontar.
O empate saiu aos 16 minutos, em lance que teve novamente a participação decisiva do zagueiro. Após cruzamento da esquerda, Nakamura chutou e o zagueiro, tentando cortar, acabou colocando a bola contra a própria rede.
A virada histórica do Japão veio aos 25 minutos. Ueda subiu sozinho após cobrança de escanteio e cabeceou em cima do goleiro Hugo Souza, que também não saiu ileso da crítica.
O arqueiro do Corinthians, em sua estreia, espalmou a bola para dentro do gol, selando o resultado negativo.

Enquanto Fabrício Bruno e Hugo Souza viram suas chances de se consolidar para a Copa do Mundo de 2026 escaparem por entre os dedos, outros aproveitaram a oportunidade.
- Bruno Guimarães e Vini Jr. confirmaram serem pilares da equipe, com o primeiro sendo chave na transição e o segundo, a grande referência técnica, atuando por várias posições do ataque.
- Paulo Henrique, além do gol, mostrou segurança e se colocou na briga pela vaga mais aberta da seleção, a lateral-direita.
- Gabriel Martinelli e Lucas Paquetá tiveram atuações de destaque no primeiro tempo, mostrando que têm lugar cativo no grupo.
Do outro lado, Carlos Augusto, o lateral-esquerdo , não foi bem, com dificuldades na marcação e no apoio.
Próximos Confrontos
Esta foi a segunda derrota de Carlo Ancelotti no comando da Seleção, após o revés por 1 a 0 para a Bolívia nas Eliminatórias.
O time terá uma longa pausa até a próxima Data FIFA, em novembro, quando enfrentará Senegal, em Londres, e Tunísia, em Paris.














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