Deputados de oposição hasteiam bandeira com nome de Trump na Câmara

Deputados de oposição hasteiam bandeira com nome de Trump na Câmara

Brasília (DF) – Deputados da oposição realizaram uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (22) para criticar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), após o cancelamento de reuniões deliberativas que tinham moções de apoio político ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na pauta. As sessões estavam marcadas por parlamentares do PL, partido de Bolsonaro, mas foram proibidas por Motta, que publicou ato no Diário Oficial da Casa vetando atividades durante o recesso parlamentar.

Motta justificou a decisão alegando que, além do recesso, reformas estruturais estão em andamento no prédio e não há previsão de atividades parlamentares no período.

Durante a coletiva, os deputados acusaram o presidente da Câmara de “censura política” e “uso autoritário” do cargo para impedir manifestações favoráveis ao ex-presidente. Em protesto, estenderam uma bandeira com o nome do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dentro da Câmara. A bandeira foi levantada pelos deputados Delegado Caveira (PL-PA) e Sargento Fahur (PSD-PR).

A dez dias da tarifa de Trump

A tentativa de hastear a bandeira pró-Trump ocorre a dez dias da tarifa de 50% passar a ser cobrada de produtos exportados do Brasil para os EUA. A nova alíquota entra em vigor a partir do dia 1º de agosto. O presidente americano alega que a relação comercial entre o Brasil e os EUA é “muito injusta”, marcada por desequilíbrios gerados por “políticas tarifárias e não-tarifárias e pelas barreiras comerciais do Brasil”. No entanto,

Ao rebater as declarações sobre déficit comercial durante entrevista a uma TV americana, Lula explicou que, na verdade, os Estados Unidos acumulam um superávit expressivo na balança comercial com o Brasil. Isso significa que, nos últimos 15 anos, os EUA venderam muito mais produtos ao Brasil do que compraram, gerando um saldo positivo de aproximadamente US$ 410 bilhões para a economia americana. Portanto, segundo o presidente, não há motivo para acusações de prejuízo aos EUA nessa relação comercial, já que o país tem se beneficiado financeiramente desse intercâmbio.

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