Contrário à ZFM, MBL anuncia assinaturas necessárias para registrar partido próprio

Contrário à ZFM, MBL anuncia assinaturas necessárias para registrar partido próprio

São Paulo (SP) – O Movimento Brasil Livre (MBL) anunciou nesta quinta-feira (26), que atingiu o número mínimo de assinaturas para oficializar a criação de seu próprio partido político, batizado de “Missão”. O grupo formado por lideranças da região Sul do País, já afirmou ser contra os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM).

Desde 2023, o grupo vem colhendo assinaturas em todo o país para registrar a nova sigla junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo coordenadores do movimento, o tribunal validou as assinaturas necessárias, confirmando que o MBL superou o mínimo exigido de 547.042 apoios.

De acordo com dados do Sistema de Apoiamento a Partido em Formação (SAPF), disponibilizado pelo próprio TSE, até a publicação desta reportagem foram registradas 547.110 assinaturas válidas para o Missão.

Agora, com a validação dos apoiamentos, o MBL deverá cumprir as demais etapas legais para que o partido seja oficialmente criado e possa disputar eleições.

Em nota publicada nas redes sociais, os líderes do movimento comemoraram a conquista e afirmaram que a criação da sigla representa um novo momento político para o grupo. “Hoje é um dia histórico para todos que acreditam no projeto do Missão. Conseguimos as assinaturas e vamos avançar”, disse Renan Santos, um dos coordenadores do MBL.

O partido Missão ainda precisará realizar sua convenção de fundação, aprovar o estatuto e o programa partidário, além de finalizar o processo de registro no TSE para obter o CNPJ e poder atuar oficialmente como legenda nas eleições municipais de 2026.

MBL contra a ZFM

Em março deste ano, durante a live intitulada “Zona Franca de Manaus Precisa Acabar”, membros do MBL criticaram o modelo econômico da ZFM, alegando que ele representa um entrave ao desenvolvimento do Brasil e que os incentivos fiscais concedidos à região prejudicam a competitividade nacional. As declarações geraram reações de políticos amazonenses, que saíram em defesa do polo industrial.

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