Manaus (AM) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vive nesta terça-feira (22) seu momento de maior tensão política desde o fim de seu mandato, com altíssimo risco de prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A possibilidade ganhou força após o descumprimento flagrante das restrições judiciais, quando Bolsonaro fez declarações públicas na Câmara dos Deputados que foram amplamente divulgadas por aliados e veículos de comunicação.
O desgaste entre Bolsonaro e o STF atingiu novo patamar após o ex-presidente aparecer exibindo sua tornozeleira eletrônica para a imprensa, chamando o dispositivo de “símbolo da máxima humilhação”.
O que falta para prisão de Bolsonaro

Horas depois, Moraes emitiu despacho reforçando a proibição de que o ex-mandatário concedesse entrevistas ou tivesse suas falas veiculadas em qualquer plataforma digital. A defesa tem até o fim desta terça para apresentar esclarecimentos, sob pena de prisão imediata.
A possibilidade de prisão surpreendeu tanto governo quanto oposição, que trabalhavam com a hipótese de que a medida só ocorreria no final do ano.
Dentro do PL, a crise expôs divisões: enquanto uma ala majoritária vê a prisão como perseguição política, um grupo ligado ao Centrão avalia que a saída antecipada de Bolsonaro poderia abrir espaço para novos nomes na disputa presidencial de 2026.
Inteligência Artificial prevê alta probabilidade

O sistema Grok, ferramenta de IA do X (antigo Twitter), estima em 70% a 80% as chances de prisão do ex-presidente. A análise considera o histórico recente de decisões judiciais e a gravidade das acusações de suposto golpismo.
Enquanto o PT defende a prisão como forma de proteger as instituições, aliados de Bolsonaro montaram esquema de plantão em Brasília para reagir a qualquer decisão judicial. O desfecho deste impasse pode redefinir os rumos da oposição brasileira.
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