Bolsonaro passa mal e é levado às pressas para hospital em Brasília

Bolsonaro passa mal e é levado às pressas para hospital em Brasília

Brasília (DF) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi conduzido de forma emergencial ao Hospital DF Star na tarde desta terça-feira (16) após passar mal na residência onde cumpre prisão domiciliar. De acordo com informações divulgadas pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ele teve uma crise forte de soluço, vômito e pressão baixa.

O transporte foi feito sob escolta de agentes da Polícia Penal, que realizam a vigilância do local para evitar sua fuga. Bolsonaro foi acompanhado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Em um post na rede social X (antigo Twitter), Flávio pediu orações: “Peço a oração de todos para que não seja nada grave”.

Segundo relatos, os próprios policiais federais que custodiavam a residência atenderam à emergência.

A equipe médica pessoal do ex-presidente, que está baseada em São Paulo, foi acionada e se desloca para Brasília para acompanhar o caso.

(Imagem/Reprodução/X/@FlavioBolsonaro)

Histórico médico recente

(Foto: Reprodução)

Esta é a terceira saída de Bolsonaro de sua residência para atendimento médico desde que a prisão domiciliar foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 4 de agosto.

A medida é parte de um inquérito que investiga a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), outro filho do ex-presidente, nos Estados Unidos.

A ida ao hospital ocorre apenas dois dias após Bolsonaro ter passado aproximadamente cinco horas no mesmo estabelecimento de saúde no último domingo (14).

Na ocasião, ele se submeteu a um procedimento para remover lesões de pele para biópsia, a fim de investigar um possível câncer.

Conforme divulgado pela equipe médica que o atendeu no fim de semana, exames laboratoriais já haviam identificado que o ex-presidente possui um quadro de anemia por deficiência de ferro e resquícios de uma pneumonia recente.

Na semana passada, Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e outros delitos relacionados a um suposto plano para contestar o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Ele ainda pode recorrer da decisão antes de começar a cumprir a pena.

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