Brasília (DF) – A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) divulgou, neste sábado (22), um relatório que identifica “sinais claros e importantes de avaria” na tornozeleira eletrônica utilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o documento, o equipamento apresentava marcas de queimadura em toda a circunferência, especialmente na área do case, onde ocorre o fechamento.
O relatório também registra que Bolsonaro admitiu ter usado um ferro de solda para provocar os danos no aparelho. A confissão foi feita durante uma conversa com uma policial penal, registrada em vídeo e anexada ao processo. Nas imagens, a agente pergunta se ele utilizou algum objeto para queimar o dispositivo, e o ex-presidente responde: “Eu meti ferro quente aí. Curiosidade.” Questionado sobre o tipo de ferramenta, Bolsonaro afirma: “Ferro de soldar, de solda.”
A servidora ainda pergunta se ele tentou retirar a pulseira que prende o equipamento ao tornozelo, o que Bolsonaro nega. No vídeo, ela relata que a pulseira estava intacta, mas o case estava violado. Bolsonaro disse ter iniciado a ação “no final da tarde”.
O alarme da tornozeleira disparou às 0h07, momento em que a Seape acionou a equipe encarregada da segurança de Bolsonaro. A violação foi confirmada e o dispositivo substituído às 1h09.














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