Manaus (AM) – Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) nesta terça-feira (20), o deputado estadual Rozenha (PMB) denunciou o que classificou como xenofobia contra o Norte do Brasil nas críticas à candidatura de Sami Chaudi, de Roraima, à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O deputado disse que a nova eleição é uma “solução negociada” para o bem do futebol nacional e para o bem do futebol do Amazonas.
“Dizer que Sami não tem capacidade para dirigir a CBF é desconsiderar que o presidente do Senado é do Amapá, o da Câmara é da Paraíba e o da OAB é do Amazonas. Isso é preconceito contra o nosso povo”, afirmou Rozenha, ao destacar que a candidatura de Chaudi representa um marco histórico para o protagonismo nortista no futebol nacional.
Apesar do discurso inflamado em defesa do protagonismo nortista no futebol nacional, o deputado Rozenha — atual vice-presidente da CBF — não conseguiu transformar sua influência institucional em conquistas concretas para a região. A ausência de um estádio do Norte entre as sedes da Copa do Mundo de Futebol Feminino é um sinal claro dessa limitação. Mesmo ocupando uma posição de destaque dentro da confederação, o parlamentar não teve força política suficiente para garantir que a Amazônia fosse contemplada no evento.
Rozenha disse que “ser presidente de uma federação pequena é mais difícil que comandar a CBF, que tem estrutura e dinheiro”. Ele ainda lembrou que o ex-presidente Ednaldo Rodrigues foi importante para o futebol do Amazonas, mas que o momento agora exige união e pacificação.
“Se a CBF estiver nas mãos do Norte, estará em muitíssimas boas mãos”, concluiu.
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