Brasil – Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tomaram as ruas neste domingo (03) em 62 cidades brasileiras, em manifestações que pediam o impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF) e a anistia para réus do 8 de janeiro e do suposto golpe de 2022.
Com Bolsonaro impedido de comparecer por usar tornozeleira eletrônica, a família e apoiadores lideraram os atos, que tiveram discursos inflamados, hinos patrióticos e críticas ao governo Lula.
Onde e como ocorreram as manifestações

- Brasília: Cerca de 3 mil pessoas se reuniram no Eixão Sul, próximo ao Banco Central, com carros de som e bandeiras do Brasil. Políticos como a deputada Bia Kicis (PL-DF) e o senador Izalci Lucas (PL-DF) discursaram.
- Rio de Janeiro: O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) transmitiu ao vivo o ato da capital para o ex-presidente, que assistiu de casa.
- Belém: Michelle Bolsonaro participou de uma das manifestações.
- Outras cidades: Atores locais do PL e movimentos conservadores organizaram carreatas e comícios em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Fortaleza.
Os principais discursos
“Bolsonaro não é bandido, bandido é o Lula” – Bia Kicis (PL-DF) atacou o STF e defendeu anistia para os presos do 8/1. “Alexandre de Moraes é um criminoso” – Sebastião Coelho, ex-desembargador do TJDFT, exigiu impeachment do ministro. “Que crime Bolsonaro cometeu?” – Caroline de Toni (PL-SC) questionou as acusações contra o ex-presidente.

Os manifestantes cantaram o Hino Nacional e gritaram frases como “Moraes, vagabundo, seu lugar é no xadrez”.
O que Bolsonaro fez durante as manifestações
Impedido de sair de casa aos fins de semana por decisão do STF, o ex-presidente acompanhou os atos por videochamadas com aliados. Assistiu às transmissões ao vivo feitas por familiares e não se pronunciou publicamente, mas repostou vídeos das manifestações em redes sociais.
Manifestações estão exigindo anistia para Bolsonaro e réus do 8/1, impeachment de Alexandre de Moraes e fim da chamada “perseguição judicial”.
O PL promete levar as demandas ao Congresso na próxima semana. O STF mantém as restrições a Bolsonaro, que segue respondendo por tentativa de golpe. A PM registrou os atos, mas não houve confrontos.
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