Brasil – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teve suas contas bancárias bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada nesta segunda-feira (21) pelo próprio parlamentar, que relatou ter tentado realizar duas transações via Pix, ambas sem sucesso.
“Esse bloqueio já era esperado. É um passo natural de ditadura. Tentativa de asfixia financeira como forma de chantagem”, declarou Eduardo, que está impedido de manter contato com o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, por ordem do ministro.
Mesmo diante da nova medida judicial, o deputado afirmou que continuará atuando junto ao governo Trump para pressionar por sanções contra membros do STF, especialmente Moraes. “Estou preparado para seguir adiante mesmo sob condições difíceis”, afirmou.
O bloqueio ocorre no contexto de uma investigação da Polícia Federal que apura uma suposta tentativa de coação no curso do processo envolvendo articulações internacionais do grupo bolsonarista. Jair Bolsonaro é apontado como o financiador do filho no exterior, após revelar que chegou a fazer transferências via Pix enquanto Eduardo permanecia nos Estados Unidos.
Na última sexta-feira (18), o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, representante do governo Trump, anunciou a suspensão do visto de Alexandre de Moraes e de seus aliados no STF, além de familiares. “A política de caça às bruxas de Alexandre de Moraes contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura. Ordenei a revogação imediata dos vistos”, declarou.
Nikolas Ferreira leva “celularzada”
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi atingido no rosto por um celular durante um tumulto na Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (21), enquanto acompanhava o ex-presidente Jair Bolsonaro em visita à Casa. A confusão começou com a aglomeração de parlamentares, apoiadores e profissionais de imprensa que tentavam registrar a passagem de Bolsonaro pelo Salão Verde.
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