Brasil – O cinema brasileiro voltou a ser destaque no cenário internacional com a estreia mundial de “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, no Festival de Cannes. O filme, protagonizado pelo renomado ator Wagner Moura, emocionou o público e a crítica, sendo ovacionado com impressionantes 13 minutos de aplausos — cinco durante os créditos e mais oito após a exibição, segundo a assessoria de imprensa da produção.
Com estreia prevista para o segundo semestre de 2025 nos cinemas brasileiros, “O Agente Secreto” concorre na mostra principal do festival francês e já é apontado como um dos favoritos à Palma de Ouro, o maior prêmio do evento. O enredo se passa no Brasil de 1977 e acompanha a trajetória de Marcelo (Wagner Moura), um professor especializado em tecnologia que retorna ao Recife buscando deixar para trás um passado turbulento. No entanto, ele logo descobre que está sendo vigiado e que a cidade não é o refúgio que imaginava.
Além de Moura, o filme conta com um elenco de peso, incluindo Gabriel Leone, Maria Fernanda Cândido e Alice Carvalho. A crítica internacional já destacou a qualidade das atuações, a direção precisa de Kleber Mendonça Filho e a abordagem narrativa envolvente.
Após a exibição, o diretor subiu ao palco visivelmente emocionado e agradeceu a toda a equipe:
“Quero agradecer a todos que fizeram parte deste filme. Me sinto muito honrado em ter vocês aqui. Foi uma grande experiência fazer ‘O Agente Secreto’. Muito obrigado!”, declarou Kleber.
(Foto: Divulgação)
O filme também celebrou a cultura brasileira, levando o frevo para Cannes com uma participação especial do grupo Guerreiros do Passo, conhecido por recriar manifestações tradicionais do Recife do início do século XX. O grupo gravou uma cena à noite ao lado do Cinema São Luiz, um marco cultural da cidade.
Com a recepção extremamente positiva, “O Agente Secreto” não só tem grandes chances de conquistar prêmios em Cannes, como também pode se tornar um forte candidato na temporada de premiações internacionais de 2026. O sucesso reforça o momento do cinema brasileiro, que recentemente celebrou vitórias como o Oscar de Melhor Filme Internacional para “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, e o Globo de Ouro para Fernanda Torres.
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